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O arrependimento de uma vida não vivida.

Acontece com mais frequência do que pensamos.

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Para contextualizar:

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O Ferris é um adolescente que começa o filme de um jeito e termina do mesmo jeito.
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Isso mesmo.
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Sem mudanças.

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E como pode? E a jornada do herói? Cadê a transformação?​
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Pois é, meus tilápios, nem sempre isso acontece nos filmes.
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Mas ainda assim, acontece nesse filme. Isso porque os demais personagens que o rodeiam são transformados diretamente por ele.
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Ferris finge estar doente para faltar aula na escola, aproveitando o dia para tirar um amigo de uma crise interna, sair com a garota que ele gosta e se divertir.
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Tudo isso ao mesmo tempo.
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Chegando no final, a maior transformação acontece mesmo com quem está assistindo ao filme.
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Essa frase dita — várias vezes, por sinal — pelo Ferris reflete bem o que precisamos lembrar frequentemente quando a rotina acaba nos engolindo.
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Qualquer pessoa passa/passou por isso.

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Isso é algo que precisamos lembrar com frequência.
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Um pôr-do-sol lindo num fim de tarde.​
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As boas conversas com boas companhias.

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Aquele bolo delicioso que a mãe/avó faz para comer com um cafezinho.

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É necessário parar quando exageramos em atividades ou no trabalho.
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Essa foi a mesma questão que o personagem do livro "Deserto dos Tártaros" passou.
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Porém, Drogo (nome do personagem do livro) não parou para viver de fato a vida.
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Ele é um caso claro de que se você não perceber, a vida vai passar rápido e o arrependimento de não ter aproveitado melhor, vai surgir.
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O contexto do digital suga a sua cabeça e se você não perceber, os dias vão passando...
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Até que... passou um mês.

Dois meses.

Um semestre.

Um ano.

Dois anos.

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E os dias da sua vida escorreram entre seus dedos.
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Eu digo a realidade do digital, mas serve para qualquer trabalho, ou atividade que você faça que toma um bom tempo seu.
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Que possamos usar o "Carpe Diem" assim como os monges católicos usavam como resposta entre si.
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De aproveitar com coisas que realmente valem a pena.
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Sigamos a nossa vida, mas com ATENÇÃO às coisas que passam.

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Boa semana!

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Um abraço,

Sobreira.

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